No Observatório e Planetário as atividades estão canceladas por tempo indeterminado.



Observações no Observatório acontece de quinta feira e Sábado das 19h00min às 22h00min, não é preciso agendar basta avisar na portaria que estará indo ao Observatório lá estaremos aguardando sua visita para conhecer algumas de nossas Pérolas Celestes. No momento temos Júpter, Marte , Leão, Virgem e logo escorpião, constelação esta típica do inverno junto com Saturno e seus maravilhosos anéis


Segunda feira – Manutenção

Terça feira, Quarta feira, Quinta feira e Sexta feira –

Agendamentos: escolas, entidades e grupos.

Agendar na Central da cidade da criança com a Leila:

Fone 39029333.

Conheça nossas sessões de cúpula:

PROGRAMA : Céu 3º Milênio

Público : crianças acima de seis anos, Adultos e Adolescentes.

Duração: 45 min.

Sinopse:

Apresentação da Astronomia (ciência do céu), e sua importância para a humanidade. A curiosidade do homem diante de alguns fenômenos celestes e a busca de novos conhecimentos e explicações. Simulações do céu atual das grandes cidades, com o céu de 3 mil anos atrás, são realizadas comparações entre as diferenças causadas no decorrer dos anos (como a poluição, etc) que dificultam a observação do céu ao olho nu.

Simulação dos movimentos do sol, lua e das estrelas em apenas alguns segundos. Mostra todas as principais constelações, e em especial as constelações zodiacais.

Relata a lenda da Constelação da Ursa maior.

Simulação de uma viagem intergaláctica, conhecendo algumas particularidades do Planeta Marte, alguns detalhes do Planeta Júpiter, chegando na Estrela Vega relatando que esta será a Estrela do Hemisfério Morte daqui a 12 mil anos.

Faz uma breve explanação sobre o Buraco Negro, a morte de uma Estrela e o nascimento vida e morte do Sol.

PROGRAMA: Tainakan (Estrela da Manhã)

Público : Infantil

Duração: 42 min.

Sinopse:

História de um indiozinho com o nome Tainakan que sai para caçar um Caititu (porco do mato), quando percebe que está muito longe da sua tribo, e já estava anoitecendo.

Diante dos perigos da mata á noite, Tainakan resolve retornar para sua tribo na manhã seguinte. Tainakan se acomoda em um galho da árvore mais alta da mata, diante da escuridão sente muito medo, mas ao avistar a lua sua Deusa Jaci, envolta com os brilhos das estrelas que clareavam a noite escura na mata, Tainakan sente se seguro e resolve conversar com sua Deusa Jaci.

Durante o enredo da historia a lua explica para o indiozinho todo o funcionamento do sistema solar.

A linguagem é de fácil entendimento para as crianças, as imagens são coloridas e de fácil compreensão, aborda a linguagem indígena, mas é explicada no decorrer da historia o significado de cada linguagem.

PROGRAMA: Voyager (O mensageiro das Estrelas)

Público : crianças acima de seis anos, Adultos e Adolescentes.

Duração: 43 min.

Sinopse:

A Missão Voyager foi um programa de sondas de espaço profundo que pesquisou os confins do nosso Sistema Solar. Consistiu em duas missões: Voyager 1 e Voyager 2, ambas lançadas em 1977 pela NASA. Seu lançamento foi feito de modo a aproveitar uma chance única: todos os planetas gasosos estariam de tal forma dispostos que, uma nave viajando rumo aos confins do Sistema Solar poderia cruzar com todos os quatro planetas sem ter que alterar sua trajetória. As sondas Voyager transmitem de forma ininterrupta sinais para a Terra a mais de 30 anos e nos enviaram fotos de 4 Planetas, 48 Luas, a Atmosfera Solar e o Meio Interestelar, das quais veremos algumas delas.

Uma delas já saiu fora do Sistema Solar a outra ainda não, ambas as naves mandam informações por ondas de rádio e acredita que suas baterias as manterão funcionando e mandando informações até 2020.

Relata sobre o nascimento do Universo, formação das Galáxias Estrelas. Localização e nascimento do Sol nas Galáxias. Conhecendo o interior da Galáxia, a importância da Estrela, seu nascimento e morte.

Explicação sobre o Sistema Solar, explicação sobre a Evolução da Terra, a Evolução do Homem, a relação entre a arte e a Ciência que são manifestações exclusivamente humanas fora do alcance de qualquer outro animal.

O significado da constelação zodiacal e a influencia que causavam nas plantações, nos meses do ano, etc.

Os estudos dos astros tiveram naturalmente um grande impulso, com a invenção do telescópio no século XVII.

Com o avanço da Tecnologia foi possível enviar sondas ao espaço revelando grandes segredos e novas descobertas. Galileu Galilei foi o primeiro a observar o Planeta Júpiter e constatou que o sol não é o centro do Universo.

Explicação o sobre as luas do Planeta Jupiter;

Explicação sobre o Planeta Saturno e seus anéis e suas Luas;

Explicação sobre os demais Planetas do Sistema Solar.

O principal objetivo que a sonda Voyager, foi lançado ao espaço , foi tentar encontrar outras formas de vida , e mostrar como é a vida no Planeta Terra, (costumes, Hábitos e forma em que o ser humano vive). Um dos melhores programas que temos aqui, a maioria que assistem ficam maravilhados.



PROGRAMA NORDON E SHALISSA - UM ENCONTRO CÓSMICO

Indicada para crianças (4ª e 5ª série fundamental)

Duração: 40 min.

Sinopse:

Shalissa e Beto partem para uma viagem espacial a bordo da nave Planetário. Vivem então diversas aventuras ao lado de Nordon, um ser extraterrestre procedente do planeta Tatenlós, que os ajudam a voltar para a Terra. Nessa viagem, eles conhecem os planetas do Sistema Solar, aprendem a se guiar pelas estrelas e a cuidarem do nosso planeta.

Tópicos: os planetas do Sistema Solar, movimentos da Terra (rotação e translação), as estações do ano, constelações, preservação do meio ambiente.




PROGRAMA: MARTE(LANÇAMENTO)

Público : Alunos da 5º serie em diante.

Duração: 50 min.


Sinopse:

Relata a semelhança que Marte tem com a Terra, alguns questionamentos se há vida ou não lá, a sua cor avermelhada e por causa disto atrai tanto a nossa atenção.

As considerações de como ele era identificado no passado.

A curiosidade do homem em compreender os mistérios do céu, observando o céu por milhares de anos.

Uma ideia dos movimentos dos planetas identificando como astros errantes no meio das estrelas.

Sobre os planetas do nosso sistema solar, geocentrismo e o heliocentrismo.

As sondas que foram lançadas e a ideia da terraformação que é provocar um aquecimento global para elevar a temperatura a uns 70 graus fazendo água fluir novamente.

A linguagem é um pouco complexa por isso é mais direcionada a alunos da 5º série em diante.

O ANIVERSÁRIO DO PINGO

Indicado: 1° a 5ª séries

Duração: 27 min

Pingo é um garotinho muito esperto que está completando 10 anos. Seu avô, que é astrônomo, não pôde comparecer à festinha, então lhe enviou um presente diferente: um par de partículas subatômicas, que o Pingo logo apelidou de Tontão e Lelé. Essas partículas têm como missão explicar ao menino tudo sobre o Universo e as estrelas, e juntos eles passam uma inesquecível noite conversando sobre as estrelas, os planetas e as constelações.


Tópicos: Translação, partículas, constelações, evolução estelar, buracos negros, Big Bang.



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

CICLO DE VIDA DAS ESTRELAS

As estrelas sempre foram muito misteriosas para o ser humano. As tribos das pradarias americanas viam nelas as fogueiras de seus ancestrais, em volta das quais eles estariam reunidos, contando histórias, caçando, etc.
Mesmo para a ciência, até pouco tempo parecia que as estrelas estariam para sempre fora do nosso alcance, que nunca poderíamos saber do que são feitas, por exemplo. Mas tudo isso mudou com a espectroscopia, a teoria da gravidade de Newton, o desenvolvimento de telescópios e a física atômica.
Juntando as peças, os cientistas têm uma boa ideia sobre como as estrelas se originam, como amadurecem, e como morrem. Boa parte destes processos já foi até testemunhada, principalmente os mais dramáticos: as explosões de novas, supernovas e hipernovas.

Protoestrelas

No princípio, as estrelas todas têm origem semelhante: uma grande nuvem de gás e poeira, conhecida como nebulosa planetária, ou nebulosa molecular gigante entra em colapso. O equilíbrio da nuvem é rompido, ela se fragmenta, e cada fragmento entra em colapso gravitacional. A matéria espirala cada vez mais rápido em direção ao centro, se aquecendo também.
Quando chega ao centro, a matéria está tão quente que está no estado de plasma ionizado, a substância mais quente do universo. Isso tudo acontece muito rápido: em poucas centenas de milhões de anos uma protoestrela se forma.
Essa “bolha de gás” quente tende a expandir, mas não muito, por que existe uma força que a mantém comprimida: a atração gravitacional de sua própria massa. O cabo-de-guerra entre estas duas forças poderosas vai dominar a vida da futura estrela.
O que vai acontecer a seguir depende da massa que ela acumulou.

Estrelas pequenas

Estrelas do tamanho aproximado de até oito vezes o tamanho do nosso sol têm uma vida mais longa e rica. Tomando como exemplo o nosso sol, ele deve queimar como estrela amarela, transformando hidrogênio em hélio, por 10 bilhões de anos, mais ou menos (e está na metade deste ciclo). Estrelas menores têm temperatura menor e queimam por mais tempo.
Depois de ter transformado parte do hidrogênio em hélio, o processo para, e a estrela contrai, aquece e expande novamente, desta vez como uma estrela gigante vermelha, que transforma hélio em carbono, cálcio e outros elementos químicos.
Mas esta fase da vida não dura muito. Dois ou três bilhões de anos depois de se tornar uma gigante vermelha, o processo de conversão do hélio termina, e as camadas superiores da estrela caem sobre o núcleo, aquecendo-o rapidamente e gerando um flash de hélio que é quase uma explosão, expulsando as camadas exteriores da estrela para o espaço. As camadas expulsas vão formar o que chamamos de nebulosa planetária.
No fim, o que sobra é uma anã branca, uma estrela feita de carbono em alta pressão – um diamante, que vai esfriando lentamente, até que alguns trilhões de anos depois se torna um carvão frio no espaço. Este é o destino do nosso sol.

Estrelas gigantes

Qualquer estrela que seja maior que dez vezes o nosso sol é uma gigante, e já começa a vida como gigante vermelha. Ela aquece mais, expulsa mais matéria na forma de um vento solar mais forte, e vive menos, muito menos.
Em apenas algumas centenas de milhões de anos, a estrela consome todo o seu hidrogênio, e entra em colapso. Mas ela é muito maior que o sol, e quando suas camadas exteriores desmoronarem, elas vão acelerar muito mais, e ricochetear violentamente no núcleo da estrela, explodindo em mais luz do que uma galáxia inteira – se torna uma supernova.
Quando explode como supernova, as estrelas gigantes também formam nebulosas. Só que como as supernovas produzem elementos mais pesados, as nebulosas produzidas por elas tem elementos mais pesados também. Depois de explodir como supernova, o que sobra da estrela se contrai e, se tiver massa de até 1,4 massas solares, se torna uma anã branca, terminando seus dias como um diamante.
Se tiver um pouco mais de massa, os elétrons são empurrados contra os prótons que se convertem então em nêutrons, e a estrela vira uma estrela de nêutrons ou um pulsar. Uma estrela de nêutrons pode ter a massa do nosso sol, e ter um diâmetro de apenas 30 quilômetros – elas são extremamente compactas. Para você ter uma idéia de como isso é compacto, um balde de uma estrela de nêutrons tem a mesma massa do que toda a água de nosso planeta.
Mas se a massa remanescente for maior que três massas solares, a atração gravitacional vence tudo, e ela continua “caindo” sobre seu núcleo, compactando-se em um corpo tão denso que a gravidade superficial não deixa nem mesmo a luz escapar: é um buraco negro.

O ciclo reinicia

Lembra das camadas da estrela gigante, expulsas pela explosão de supernova? Depois da explosão, estas camadas vão formando uma casca de gases e poeira, uma nebulosa planetária, rica em elementos.
Esta nebulosa planetária vai se misturar com outras nebulosas resultantes de explosões de outras supernovas, e vai um dia entrar em colapso e formar estrelas, em um ciclo.
Acredita-se que o sol tenha se formado de uma nebulosa planetária resultada da explosão da primeira geração de estrelas. Ou seja, o nosso sol representa a segunda reciclagem de material cósmico.
E como a nebulosa que o formou era a mistura dos restos da explosão de várias supernovas, existe uma boa chance que o carbono da tua mão direita tenha vindo de uma estrela, e o carbono da tua mão esquerda, de outra estrela. Já pensou?
É como poesia: você é filho das estrelas que tiveram uma vida curta, intensa e brilhante, agonizaram e explodiram em luz para que você pudesse vir a existir…[Wikipedia, EAD Cosmofísica - URFJ, Observatório Nacional - Curso de Evolução Estelar, Superinteressante]


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